Prevenção do Câncer Cervical
O número de mortes causadas por câncer cervical é sete vezes maior na América Latina e no Caribe que nos Estados Unidos da América, principalmente entre a população marginalizada. Uma das causas dessa disparidade é que muitas comunidades têm pouco ou nenhum acesso aos serviços de saúde pública. Com freqüência, os profissionais de saúde reprodutiva recebem à mulher quando já é muito tarde e o tratamento, é bastante caro e muito doloroso. O exame e a detecção a tempo são necessários para a prevenção do câncer cervical e, portanto, para conseguir uma redução sustentável do problema. As instalações de saúde devem ser flexíveis em relação ao sexo, devem ajudar às mulheres a superar as barreiras tanto dentro de suas famílias como na comunidade e devem reduzir o número de passos a seguir no tratamento do câncer cervical. A monitoração seletiva reduz potencialmente os custos ao evitar exames desnecessários em mulheres com baixo risco, preservando a cobertura para a população que efetivamente seguem um tratamento. Em conseqüência, o tratamento poderá ser melhor utilizado pelas comunidades aborígenes Guaranis que não têm acesso aos serviços de saúde pública. A PAHEF está ajudando a tratar o câncer cervical na região, e apoia: • A participação da Organização Pan Americana da Saúde na Aliança Global para a Prevenção do Câncer Cervical no Peru. • A implementação do Esquema de Monitoramento Seletivo para a prevenção e detectação do câncer cervical nas comunidades aborígenes Guaranis na região central de Missiones, projeto Argentino da Universidade Nacional de Missiones em Posadas. |
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